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quarta-feira, 6 de março de 2013

Antigo leito do Rio Paraíba do Sul

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Historiadora encontra desenho do antigo curso do leito do Rio Paraíba

28 de fevereiro de 2013 – 23:29
A historiadora jacareiense Cesira Papéra encontrou um desenho de 1829, em que consta o antigo curso do leito do Rio Paraíba do Sul em Jacareí. Entre tantas histórias contadas sobre a mudança do leito do Rio Paraíba do Sul, o desenho é um documento raro que pode comprovar documentalmente a real mudança.
Cesira conta que, em suas pesquisas, utiliza o Arquivo da Torre do Tombo de Lisboa, em Portugal, pois antes de Jacareí pertencer ao Brasil, pertencia à Coroa Portuguesa. E foi em Paris, em visita a uma Mostra de Gravuras do Continente Americano, feitas por desenhistas franceses dos séculos XVIII e XIX, que a historiadora encontrou plantas de cidades do Vale do Paraíba e uma delas era a planta de Jacareí. “Os portugueses sempre foram mestres na arquivologia e lá existe documentação sobre a Villa de Jacarehy”, comenta.
De acordo com a historiadora o desenho aparece nas anotações de um desenhista francês em seu diário de viagem nos momentos em que passou por Jacareí e mostra o antigo percurso que fazia o Rio Paraíba do Sul. “Mostra também o Centro Histórico de Jacareí na época, o Porto, a estrada que levava à São José dos Campos e o local do antigo Cruzeiro e Pelourinho”, relata.
Cesira declara que foi necessário certo tempo para ter em mãos a cópia e a digitalização desse documento histórico e uma solicitação teve de ser encaminhada para que a planta pudesse ser divulgada. Atualmente o desenho pertence a uma Coleção presente em um Arquivo Histórico Brasileiro.
A historiadora disse que existem outros dois desenhos que retratam a mudança do leito. Um desenho foi feito por Luiz José Navarro da Cruz sobre uma foto antiga da cidade. “Luiz José numa ação precursora na preservação do Patrimônio Cultural de Jacareí, recolheu muitas das primeiras fotos da cidade e promoveu, junto ao fotógrafo Cambusano, o restauro de todas elas. Ele selecionou a foto em que aparecia o leito do Rio atual e desenhou sobre ela o possível leito antigo do Rio, conforme ele havia conhecido através das narrações de pessoas mais idosas”, conta.
Foto de Luiz José Navarro
O segundo desenho foi feito pelo jornalista João Baptista Denis Netto, mais conhecido como Jobanito, e publicado no Livro “Pelas ruas da Cidade”. “Com suas memórias Jobanito escreveu e registrou importante parte da história da vida urbana de Jacareí”, relatou Cesira.
Desenho do jornalista Jobanito
Cesira cobra incentivo às instituições científicas
A historiadora explicou que os resultados são obtidos através de trabalhos de pesquisa histórica, que requerem recursos e incentivos, que, muitas vezes, não são fornecidos pelo município. “É necessário que a cidade crie mecanismos de incentivo e fomento às instituições científicas e não somente pague altos salários à profissionais que vêm de outras cidades. O preenchimento de cargos nesse setor deve ser feito através de concurso público, não basta ser amigo do Prefeito para trabalhar ali onde se faz a tutela de Patrimônio Cultural. Não basta realizar eventos para mostrar a Cultura, nós devemos instituir a cientificidade aqui e isso se faz com leis”, argumentou.
Cesira também fez sugestões quanto a importância dada ao registro histórico em Jacareí, inclusive nas escolas. “Jacareí possui fragmentos arqueológicos de períodos pré-colombianos, podemos ter aqui o maior Museu Arqueológico do Vale do Paraíba ou do Estado de São Paulo. Podemos criar o ensino de Arqueologia local nas escolas e sítios arqueológicos serem utilizados para a realização de aulas, as crianças aprenderiam arqueologia e ciência num Museu a Céu Aberto. A História pode auxiliar na resolução de problemas atuais e servir de exemplo para a prevenção de conflitos futuros”, afirmou.
No mês de Março, Cesira lançará em seu site www.patrimonioculturaljacarehy.com.br os resultados de suas pesquisas historiográficas sobre Jacareí.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Sítios Arqueológicos de Jacarehy-SP


PREÂMBULOS GEOGRÁFICOS, HISTÓRICOS, ANTROPOLÓGICOS E ARQUEOLÓGICOS DO VALE DO PARAÍBA


  

    O Patrimônio Cultural foi negligenciado historicamente no Brasil e em particular na cidade de Jacareí. A política cultural gerenciada por classe dirigente dominante com cultura política fundamentada na exploração do bem natural e público, na violência física para manutenção de exploração humana com o sistema escravista, no coronelismo implementado desde o século XIX; representada no século XX por imigrantes e migrantes oriundos de várias regiões brasileiras, em função da industrialização do Vale do Paraíba; neste século XXI submete o Poder Público Constituído e o mercado local às suas necessidades estruturais de manutenção de empregos e negócios. Visto ser essa política cultural, resultado de anseios políticos de classe dirigente descrita e caracterizada historicamente; configura-se desprovida de mecanismos de reconhecimento acerca da importância da historicidade Jacareiense; e sempre intermediou o contexto social, o desenvolvimento econômico da cidade e o reconhecimento do pleno exercício da cidadania no âmbito da proteção e preservação do Patrimônio Cultural.

    A determinação do capital internacional promoveu a extinção dos povos originários, deu origem às cidades e ao processo de desenvolvimento destas, traçou a trajetória e garantiu a manutenção no poder de grupos oligárquicos, institucionais e chefes locais, no Vale do Paraíba.  Na concepção de Caio Prado Júnior,

“...vista no plano mundial e internacional, a colonização dos trópicos toma o aspecto de uma empresa comercial, destinada a explorar os recursos naturais de um território virgem em proveito do comércio europeu. É este o verdadeiro sentido da colonização tropical, de que o Brasil é uma das resultantes; e ele explicará os elementos fundamentais, tanto no social como no econômico, da formação e evolução histórica dos trópicos americanos. Se vamos à essência da nossa formação, veremos  que na realidade nos constituímos  para fornecer açúcar, tabaco, alguns outros gêneros; mais tarde, ouro e diamante; depois algodão, e em seguida café, para o comércio europeu. Nada mais que isto. É  com tal objetivo, objetivo exterior, voltado para fora do país e sem atenção a considerações que não fossem o interesse daquele comércio, que se  organizarão a sociedade e a economia brasileiras. Tudo se disporá naquele sentido: a estrutura, bem como as atividades do país. Virá o branco europeu para especular, realizar um negócio; inverterá seus  cabedais e recrutará a mão-de-obra de que precisa:  indígenas ou negros importados. Com tais elementos, articulados numa organização puramente produtora, mercantil, constituir-se-á a colônia brasileira.

Este início, cujo caráter manter-se-á dominante através dos séculos da formação brasileira, gravar-se-á profunda e totalmente nas feições e na vida do país.”(PRADO JR., 1986)

                  Através da iconografia e narrativas religiosas, de viajantes pesquisadores e cronistas que pelo Vale do Paraíba passaram á partir da invasão territorial praticada pelo colonizador português, encontramos literatura que nos informa sobre os povos nativos componentes das sociedades humanas que habitavam o Vale do Paraíba no início da colonização portuguesa. Além da literatura da época, as pesquisas arqueológicas que raramente são executadas e disponibilizadas para a grande maioria da sociedade, revelam sempre novidades acerca dos povos que na região habitaram, e significam nesse século XXI a fonte mais importante para a busca de reconhecimento e compreensão da história de culturas antepassadas que, com suas tradições, usos e costumes, colaboraram na formação diversificada, pluralista e homogênea da composição do Patrimônio Cultural do homem do Vale do Paraíba.  

Os povos que ocupavam a costa litorânea do continente americano e zonas adjacentes internas no século XVI foram descritos por Alfred Métraux como:

“...aborígines, cuja língua e civilização material apresentam uma profunda unidade, estavam divididos em numerosas nações que se combatiam escarniçadamente.  Muito embora cada uma dessas nações ou tribos usasse seu próprio nome, eram todas, geralmente,  de Tupinambás. Na realidade, porém, tal designação, que semelhantes indígenas se davam a si mesmos, historicamente cabia apenas aos tupis estabelecidos no recôncavo do Rio de Janeiro, na região da Bahia e na província do Maranhão.

Apesar de sua total extinção, os tupinambás se podem considerar os aborígines sul-americanos mais bem conhecidos.”

Da religião dos Tupinambás, Metraux descreve as crenças no além-túmulo, assim como foram descritas por Thevet  

“Quando morre o marido, ou a esposa, ou outro qualquer parente - pais, mães, tios ou irmãos - os selvagens curvam-no dentro da própria rede onde falece, dando-lhe a forma de um bloco ou saco, à semelhança da criança no ventre materno; depois, assim envolvido ligado e cingido com cordas de algodão, metem-no em um grande vaso de barro, cobrindo-o com a gamela onde o defunto costumava lavar-se, receando, segundo dizem, que o morto ressuscite, se não está bem amarrado, temor, aliás, muito grande, pois crêem que isso já aconteceu a seus avós, motivo pelo qual convieram em tomar tal precaução.”

   Sobre essa maior proximidade e percepção sobre os Tupinambás, Berta Ribeiro explica que foi o primeiro povo do continente que inicialmente estreitou contatos com o colonizador, pois;     

 “...pertencia à grande família Tupinambá, tronco tupi-guarani, que ocupava quase todo o litoral.

Eram recém-chegados à costa, de onde expulsaram as tribos inimigas, com exceção de alguns grupos, encaminhando-os para o sertão. Os tupi transmitiram aos primeiros cronistas e aos jesuítas a noção de que o mundo indígena se dividia em dois grandes blocos: o dos que falavam a sua língua  e praticavam seus costumes e o de seus contrários, chamados tapuia ( os grupos filiados à família lingüística jê e alguns outros de língua isolada ), o que quer dizer escravo. Essa divisão dos índios no Brasil prevaleceu muito tempo e servia para distinguir os grupos do litoral daqueles do sertão Com o devassamento do interior nos séculos seguintes ao da descoberta, passou-se a ter uma visão mais exata do mosaico indígena que habitava o país.

... Os índios do tronco tupi-guarani eram povos agricultores, com grande mobilidade espacial. Os primeiros colonizadores surpreenderam e até provocaram suas migrações.  A localização precisa desses grupos foi, por isso mesmo, muito difícil. ... Os tupi viviam numa faixa de São Paulo até o Pará.  Os tupi da costa eram conhecidos pelo nome genérico de Tupinambá e se dividiam em vários grupos locais.... Do Rio Paraíba do Sul até Angra dos Reis era domínio dos Tamoio que viviam em constante hostilidade com os Temiminó, ocupantes do baixo Paraíba.”

Paulo Reis Pereira relacionou indígenas que habitaram o Vale do Paraíba: Temiminós, Tupinambás, Puris, Tamoios, Goitacás, Guaianás, Maramomis.  

Acerca de pesquisas recentes realizadas nos sítios arqueológicos de Jacareí, Vale do Paraíba e Estado de São Paulo os arqueólogos Érika M. Robrahn-González e Paulo Zanettini enunciaram que

“... o conhecimento atual sobre a ocupação de grupos ceramistas pré-coloniais no Estado de São Paulo é ainda bastante incompleto... são conhecidos cerca de 200 sítios, que estão longe de corresponder à sua totalidade. Isto se deve, pelo menos em parte, ao fato de contarmos com grandes extensões territoriais praticamente desconhecidas, como é o caso do próprio Vale do Paraíba.... os 200 sítios cerâmicos de São Paulo  apresentam consideráveis variações... variações  na indústria cerâmica  levaram à definição de três grandes unidades classificatórias: a tradição   Tupiguarani, a tradição Itararé e a tradição  Aratu/Sapucaí...informações indicam que os sítios com cerâmica Tupiguarani de São Paulo estão longe de constituir uma unidade.  Ao contrário, fornecem indícios de especificidades locais e regionais...

O sítio Santa Marina de Jacareí apresentou material cerâmico relacionável à tradição Tupiguarani...”




Os Sítios Arqueológicos de Jacareí, a nossa herança indígena.




Os arqueólogos relacionaram outros sítios cerâmicos de Jacareí, que denunciam e confirmam a presença de comunidades indígenas no território do Vale do Paraíba, antes da chegada do colonizador e subsequentemente a extinção destas.

Sítio Arqueológico Vila Branca pesquisado por González e Zanettini;

Sítio Arqueológico Pedregulho escavado por Cristina Scatamacchia;



Sítio Arqueológico Mirante do Vale pesquisa realizada por Plácido Cali.

Monumento ao Sítio Arqueológico Villa Branca, implantado pelo Ministério da Cultura.


Relação parcial de Sítios Arqueológicos de Jacareí


Acerca das pesquisas realizadas nos últimos 30 anos nos sítios arqueológicos de Jacareí -SP, os arqueólogos Érika M. Robrahn-Gonçalez e Paulo Zanettini enunciaram que "... o conhecimento atual sobre a ocupação dos grupos ceramistas pré-coloniais no Estado de São Paulo é ainda bastante incompleto ... são conhecidos cerca de 200 sítios, que estão longe de corresponder à sua totalidade. isto se deve, pelo menos em parte, ao fato de contarmos com grandes extensões territoriais praticamente desconhecidas, como é o caso do próprio Vale do Paraíba ... os 200 sítios cerâmicos de São Paulo apresentam consideráveis variações ... variações na indústria cerâmica levaram à definição de três grandes unidades classificatórias: a tradição Tupi-guarani, a tradição Itararé e a tradição Aratu/Sapucaí ... informações indicam que os sítios com cerâmica Tupi-guarani de São Paulo estão longe de constituir uma unidade. Ao contrário, fornecem indícios de especificidades locais e regionais..."


1  -  O Sítio Arqueológico "Santa Marina" de Jacareí apresentou material cerâmico relacionável à tradição Tupiguarani, pesquisa realizada pelos arqueólogos Oldemar Blasi e Miguel Gaissler em 1991 e posteriormente em 1997, pelos arqueólogos  Érika M. Robrahn-Gonçalez e Paulo Eduardo Zanettini. Localizado próximo ao Córrego do Guatinga, em terreno loteado para construção de uma fábrica de vidros na década de 80, Estrada Velha Rio-São Paulo, Rodovia geraldo Scavone, no trecho entre Jacareí e São José dos Campos. Apresenta coleção de 14.548 peças, analisadas e atualmente se encontram armazenadas no Núcleo de Arqueologia da Fundação Cultural de Jacareí "José Maria de Abreu", no antigo Galpão do Armazém Geral da Ferrovia. Av. José Cristovão Arouca, 40, CEP 12327-707 Jacareí - SP- Brasil.
Dados sobre o Sítio:
Localização: Av. José Ribeiro, s/n° - Jd. Santa Marina - Jacareí - SP - Brasil.
Tipologia: Aldeia Indígena Tupiguarani
Publicações: Jacareí - Às Vésperas do Descobrimento. A pesquisa arqueológica no Sítio Santa Marina. Autores: Érika M. Robrahn-Gonçalez e Paulo Eduardo Zanettini. 1999.


2 - O Sítio Arqueológico "Pedregulho" apresentou material cerâmico relacionável à tradição Tupiguarani, pesquisa realizada por Maria Cristina Scatamacchia em 1998.  Localizado em terreno destinada ao loteamento imobiliário, na Estrada Velha Rio-São Paulo, Rodovia Geraldo Scavone, no trecho entre Jacareí e São José dos Campos. Apresenta coleção de 7.672 peças, analisadas e atualmente se encontram armazenadas no Núcleo de Arqueologia da Fundação Cultural de Jacareí "José Maria de Abreu", no antigo Galpão do Armazém geral da Ferrovia. Av. Av. José Cristovão Arouca, 40, CEP 12327-707 Jacareí - SP- Brasil.
Dados sobre o Sítio:
Localização: Estrada Municipal do Pedregulho, s/n° - Condomínio Villa d'Italia
Tipologia: Aldeia Indígena Tupiguarani


3 - O Sítio Arqueológico "Rio Comprido" apresentou material cerâmico relacionável à tradição Tupiguarani, pesquisa realizada pelo arqueólogo Plácido Cali, em 1998 e 1999. Localizado próximo ao Córregos Guatinga e Rio Comprido, em terreno destinado ao loteamento imobiliário, na Estrada Velha Rio-São Paulo, Rodovia Geraldo Scavone, no trecho entre Jacareí e São José dos Campos. Apresenta coleção de 168 peças, analisadas e atualmente se encontram armazenadas no Núcleo de Arqueologia da Fundação Cultural de Jacareí "José Maria de Abreu", no antigo Galpão do Armazém Geral da Ferrovia. Av. Av. José Cristovão Arouca, 40, CEP 12327-707 Jacareí - SP- Brasil.
Dados sobre o Sítio:
Localização: Estrada do Rio Comprido - Condomínio Mirante do Vale
Tipologia: Aldeia Indígena Tupiguarani


4 -O Sítio Arqueológico" Villa Branca" apresentou material cerâmico relacionável à tradição Tupiguarani, pesquisa realizada por Érika M. Robrahn-Gonçalez e Paulo Eduardo Zanettini. Localizado próximo ao Córrego Guatinga, em terreno da antiga Fazenda Villa Branca, de plantação de café e outros produtos agrícolas, em 1998, na Estrada Velha Rio-São Paulo, no trecho entre Jacareí e São José dos Campos. Apresenta coleção de 33.326 peças, analisadas e atualmente se encontram armazenadas no Núcleo de Arqueologia da Fundação Cultural de Jacareí "José Maria de Abreu", no antigo Galpão do Armazém geral da Ferrovia. Av. Av. José Cristovão Arouca, 40, CEP 12327-707 Jacareí - SP- Brasil.
Dados sobre o Sítio:
Localização: Rodovia Geraldo Scavone, 76 - Bairro Villa Branca
Tipologia: Aldeia Indígena Tupiguarani
Possui Monumento em sua celebração e Defesa: Pedra Memorial na praça, atual Bairro Villa Branca, implantada pelo Ministério da Cultura; "Sítio de acordo com a Portaria n° 40 de 13 de outubro de 1999 do IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, faz parte do Patrimônio Cultural e é protegido Pela Constituição Brasileira e pela Lei 3.924/61".


5 - O Sítio Arqueológico "LIGHT" apresentou material cerâmico relacionável à tradição Aratu, pesquisa realizada pelo Núcleo de Arqueologia da Fundação Cultural de Jacarehy "José Maria de Abreu", em 2000. Localizado em terreno próximo à represa de Santa Branca na Estrada entre Jacareí e Santa Branca, Rodovia Nilo Máximo, os primeiros achados ocorreram naturalmente,  por ação de um pescador no ano 2000, que comunicou o fato ao poder público. Apresenta coleção de 21.972 peças, analisadas e atualmente se encontram armazenadas no Núcleo de Arqueologia da Fundação Cultural de Jacareí "José Maria de Abreu", no antigo Galpão do Armazém Geral da Ferrovia. Av. Av. José Cristovão Arouca, 40, CEP 12327-707 Jacareí - SP- Brasil.
Dados sobre o Sítio:
Localização: Represa Santa Branca - Próximo a Rodovia Nilo Maximo
Tipologia: Aldeia Indígena Aratu


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